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Movimento PLANT-BASED

Tendência no mercado de alimentos, o PLANT-BASED é um conceito relacionado a uma dieta basicamente feita de plantas. Trazendo esse mesmo conceito para a indústria, podemos redefinir para produtos alimentícios feito de plantas e que podem ou não ser processados, análogos ou não a produtos de origem animal.

A alimentação no mundo está em constante evolução, os consumidores esperam produtos diferentes daqueles que eram oferecidos na década de 80 e 90, seja pela existência de novos ou pela mudança da mentalidade e prioridades dos mais antigos. A procura por alimentos práticos e de fácil disponibilidade continua, mas agora incluem fatores fundamentais como a saudabilidade e sustentabilidade.

Uma pesquisa realizada no ano passado, solicitada pelo GFI (The Good Food Institute) ao IBOPE, demonstrou que 50% dos consumidores afirmaram reduzir o consumo de carne em relação aos declarados 29% em 2018. Isso era esperado, já que pesquisas recentes associam o consumo de carne a um maior risco de adquirir problemas de saúde como alzheimer, diabetes e problemas cardíacos. Outra justificativa para esse aumento, é a relação da produção de carne com doenças pandêmicas como a gripe suína e gripe aviária, por exemplo. Por fim, muitos consumidores também relacionam a ingestão de proteínas animais com a de antibióticos, mesmo que o controle sanitário possua regras rígidas e bem definidas sobre o uso e tempo de carência entre a aplicação desse medicamento e abate dos animais.

Além de problemas relacionados a saúde, o consumo de carne também está no meio de um grande embate ambiental. Como aumentar a produção de proteína animal, que se fará necessária para suprir a quantidade de alimentos para uma população que chegará a quase 10 bilhões em 2050, sem impactar no meio ambiente? Segundo estudos publicados pelo Jornal of International Weekly Science, a produção de proteína animal produz 250 vezes mais gases de efeito estufa e utiliza 60% mais água em relação a proteína vegetal.

Com os consumidores cada vez mais antenados quanto a saúde e questões ambientais, gerando um movimento global para uma alimentação PLANT- BASED, as indústrias estão inovando e lançando alternativas de alimentos vegetais que atendam esses consumidores, chamados de flexitarianos, que apesar de não serem veganos buscam se alimentar com maior frequência de fontes vegetais e desejam manter uma experiência única quanto a sabor, aroma e textura proporcionada por alimentos de origem animal como embutidos, laticínios, entre outros.

O mercado PLANT-BASED proporcionará as indústrias de alimentos do Brasil uma grande onda de inovações e parcerias. A Amidos Mundo Novo, por exemplo, já oferece no mercado nacional proteínas vegetais texturizadas para a fabricação de linguiças e salsichas veganas, substitutos de gordura e substitutos de ovo. Ainda existe muito campo a ser explorado e o Brasil pode se tornar um dos maiores fornecedores globais de ingredientes PLANT-BASED do mundo, pois possui uma grande biodiversidade, grandes centros de pesquisas e vasta experiência quanto a exportação de alimentos.

Para a indústria do futuro, olhar novas possibilidades de desenvolvimento e recriar alimentos terá o poder de mudar o mundo.

Assessoria | 22/01/2021 - 09:28
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